Expectativa por ata do banco central dos Estados Unidos e tensão global fazem moeda americana subir 1,6% no dia; bolsa de São Paulo cai 0,34%
O dólar comercial fechou nesta segunda-feira, 19, com alta de 1,6%, cotado a 4,07 reais para a venda, com uma conjuntura de desaceleração global e expectativa para a ata da reunião do Federal Reserve (o BC dos Estados Unidos), que cortou juros no país. Foi a maior cotação da moeda desde o dia 20 de maio, quando havia sido negociada a 4,10 reais. Já o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, caiu 0,34%, aos 99.468 pontos.
“Foi um dia fora do padrão para o câmbio. Não há uma notícia que explique o dólar a 4,07 reais hoje”, afirma Cleber Alessie, operador de câmbio da H.Commcor. Segundo ele, são vários aspectos que ajudam a entender o movimento desta segunda-feira, com a moeda fechando em seu maior patamar em três meses.
O movimento de valorização do dólar foi visto tanto com relação a moedas emergentes, como o real, como em comparação a países desenvolvidos. O yen, do Japão, por exemplo, teve alta de 0,23%. “É curioso, porque o dólar esteve forte contra moedas emergentes e também contra moedas que normalmente sobem quando as emergentes desvalorizam, como o yen e o franco suíço”, diz Alessie.
Fonte: Veja